Para catalogar de melhor forma as resenhas e notas concedidas a álbuns, EPs ou mixtapes lançadas aqui no site, o Kolibli agora passa a utilizar o AOTY (Album of the Year) como ferramenta. O AOTY é um agregador de avaliações musicais parecido com o popular Metacritic (ou até mesmo, Rotten Tomatoes e IMDB).
E não só isso: todos os projetos já comentados ou resenhados aqui receberam notas (no total 81, sendo 69 delas atribuídas apenas agora). Como na maioria das vezes não foi possível criar um texto aprofundado para vários álbuns, todos as produções avaliadas de forma breve nas retrospectivas (positivas ou negativas) do Kolibli receberam notas. Para quem não conhece o site há muito tempo, o sistema de avaliações foi instituído apenas em novembro de 2021.
Outra observação: as posições dos álbuns nas listas de fim de ano podem não condizer com as notas atribuídas. Por exemplo, um álbum de nota 8 pode estar atrás de um com nota 7,5. Estas oscilações acontecem pois as retrospectivas levam em considerações mais aspectos, como o impacto do projeto durante o ano.
Confira a página do Kolibli no site AOTY
Como são atribuídas as notas no Koli?
Inspirada no Metacritic e na Pitchfork, a nossa escala de notas é assim:
🟩 6 a 10: Avaliação positiva ou excelente.
🟨 5 e 5,5: Avaliação mediana.
🟥 4,5 a 0: Avaliação ruim ou péssima.
Projetos com mais de 7.5 ganham o selinho #KolibliRecomenda (nossa versão do Best New Music da Pitchfork). A nossa diferença em relação ao site estadunidense é a política de notas quebradas: só usamos números inteiros ou decimais em até uma casa com o número 5. Veja o exemplo:
9,4 – não pode
7,8 – não pode
7 – pode
6,5 – pode
9,5 – pode
0 – pode
Vale lembrar que no AOTY se usa uma escala de 0 a 100, enquanto aqui é de 0 a 10. Portanto, os escores armazenados lá são adaptados (multiplicação simples por 10). Por exemplo, uma nota 7 no Kolibli aparece como 70 no AOTY.
“Renaissance” não é mais o único 10; Dois álbuns e um EP recebem nota 0
Na última semana, o álbum “Renaissance” da estadunidense Beyoncé se tornou o primeiro a receber nota máxima do Kolibli. Com as reavaliações feitas nas últimas semanas, ele não é mais o único. “Sandokushi” da japonesa Sheena Ringo, nosso álbum do ano em 2019, e “Homecoming”, projeto ao vivo de Beyoncé do mesmo ano, receberam nota 10.
Por outro lado, três projetos estreiam a nota zero (e por trágica coincidência são do mesmo ano: 2021). São eles:
- “Juliette” (EP), Juliette;
- “Music of the Spheres”, Coldplay;
- “Welcome to the Madhouse”, Tones and I.
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