Foto destaque: Alma Bengtsson/EBU.
A União Europeia de Radiodifusão (EBU) divulgou, na última quinta-feira (23), os números do Eurovision 2024. Apesar da campanha para boicotar o evento devido à participação de Israel e da quantidade menor de países participantes, a edição que consagrou a vitória suíça superou 2023. O Eurovision foi assistido por 163 milhões de telespectadores, 1 milhão a mais que ano passado e 2 milhões a mais que 2022.
O aumento também pode ser notado no share de audiência: 46,7%, o maior desde 2006 e mais que o triplo da média das emissoras (17,6%). A audiência mais atingida foi a de jovens de 15 a 24 anos, com share de 58,6%.
Na nação campeã, 723 mil telespectadores viram a vitória de Nemo e o troféu voltando para a casa após 36 anos. Esses números são os maiores registrados em todas as regiões do país.
Dentre os países participantes, a Alemanha e o Reino Unido registraram as maiores audiências, com 8,1 milhões e 7,7 milhões, respectivamente. Na França, o aumento foi de quase 2 milhões de telespectadores, chegando a 5,4 milhões. Na vice-campeã Croácia, os números foram os melhores desde 2006, com uma audiência de 1,1 milhão e 73,2% de share. O país-sede registrou números similares ao ano passado, mas o share 87,3% foi o maior desde 2000.
Em 18 dos 37 países, o share ultrapassou os 50%. Confira abaixo as maiores porcentagens:
- Islândia: 96%
- Suécia: 87,3%
- Noruega: 85,5%
- Finlândia: 83,1%
- Croácia: 73,2%
- Lituânia: 70,1%
Para quem assistiu no Youtube, o pico de espectadores também aumentou. Foram 1,6 milhão na final, bem como números recordes (não especificados) em ambas as semifinais.
E o resto do mundo?
Introduzido ano passado, o resto do mundo não para de crescer. Com a votação aberta 24 horas mais cedo, foram computados votos de 156 países, 12 a mais que 2023.
O Brasil, mais uma vez, está fora dos países que mais votaram. O top 10 foi composto por Estados Unidos, Canadá, Romênia, México, Emirados Árabes Unidos, Turquia, África do Sul, Hungria, Eslováquia e Bulgária. É um top similar ao do ano passado, trocando apenas Kosovo, Luxemburgo e Chile por Romênia, África do Sul e Bulgária.
Fomos, no entanto, mencionados no relatório da EBU pela transmissão na TV, ao lado de Chile, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte, Peru e Estados Unidos.
Sucesso online e nos charts
Nas redes sociais, destacou-se o engajamento no TikTok, no Instagram, no Facebook, no Reddit e no canal oficial no Youtube. No TikTok, a parceria oficial alcançou 486 milhões de contas únicas durante a semana eurovisiva, número quatro vezes maior que ano passado. No Instagram, o alcance foi de 69 milhões, mais que o dobro de 2023. Durante a semana de ensaios, o engajamento na comunidade no Reddit cresceu 27,8%. Já no Youtube, pessoas de 231 países e territórios assistiram a algum tipo de conteúdo no canal oficial na semana do evento. Por fim, 23 milhões de pessoas viram as publicações no Facebook durante a semana de ensaios e a de shows.
No dia após a final, seis entradas figuraram no chart global do Spotify: Suíça, Holanda, Croácia, França, Ucrânia e Itália. No chart viral global, esse número aumenta mais ainda. Na Apple Music, 35 músicas estiveram presentes no top 100 diário em 57 países. “The Code” esteve em 44 dos 57 e, dentre esses, esteve no topo em 13.
Agora, uma curiosidade: sabe qual foi a música mais procurada no Shazam durante a final? Alemanha!
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