Chegamos à terra prometida! É hora de conhecer os 50 melhores álbuns de 2021 na opinião do Kolibli. Apesar de não conseguirmos bater a meta de projetos ouvidos (era 200, mas no fim ficou perto de 150), podemos assegurar que a lista segue tendo um nível interessante.
Para a lista de 2021, o Kolibli removeu os EPs (ganharam lista própria), mas projetos que desafiem estas convenções podem acabar aqui (não foi o caso deste ano, mas fica o aviso!). Também é importante lembrar que aqui só entram álbuns de estúdio ou ao vivo (então sem coletâneas ou outros formatos correlatos). Ao contrário das outras listas do #2021inReview, a regra de um item por artista não é seguida, então você pode ver mais de um álbum feito por uma mesma pessoa.
Agora que tá tudo explicado, vamos às menções honrosas e em seguida para a lista! Siga a playlist no Spotify com os álbuns selecionados por meio deste link.
OBS: Nomes em alfabetos não-latinos estão romanizados entre parênteses.
Menções honrosas
“Mis Manos”, Camilo / País; Colômbia
“O Embaixador – The Legacy (Ao Vivo)”, Gusttavo Lima / País: Brasil
“DONDA”, Kanye West / País: Estados Unidos
“Red (Taylor’s Version)”, Taylor Swift / País: Estados Unidos
Top 50 (comentários a partir do 20° lugar)
50. “SALSWING!”; Rubén Blades, Roberto Delgado & Orquestra
País: Panamá
Para quem gosta de: salsa, jazz
Comece por: “Paula C.”
49. “For the First Time”; Black Country, New Road
País: Reino Unido
Para quem gosta: rock experimental
Comece por: “Track X”
48. “Cavalcade”, black midi
País: Reino Unido
Para quem gosta de: avant-prog
Comece por: “John L”
47. “Moabet”, Eden Ben Zaken
País: Israel
Para quem gosta de: pop israelense
Comece por: “Moabet”
46. “SEIS”, Mon Laferte
País: Chile
Para quem gosta de: ranchera, bolero, pop latino.
Comece por: “La Mujer”
45. “We Are an Island, but We’re Not Alone”, Comorian
País: Ilhas Comores
Para quem gosta de: música experimental, música comoriana
Comece por: “Bandits Are Doing Bad Deeds”
44. “Яблонный сад” (Yablonniy Sad), Shortparis
País: Rússia
Para quem gosta de: coldwave, art rock
Comece por: “КоКоКо / Cтруктуры не выходят на улицы”
43. “ROADRUNNER: New Light, New Machine”, Brockhamtpon
País: Estados Unidos
Para quem gosta de: pop rap, rap americano
Comece por: “Buzzcut”
42. “Moloda Krov”, Tina Karol
País: Ucrânia
Para quem gosta de: pop ucraniano, pop russo
Comece por: “Зірочка”
41. “La Grande Folie”, San Salvador
País: França
Para quem gosta de: canto polifônico, música occitana
Comece por: “Fai Salutar”
40. “مولود سنة ٨٠”(Mawlood Sanat 80), Hamza Namira
País: Egito
Para quem gosta de: pop árabe
Comece por: “Ma’lesh”
39. “Un Canto Por México – El Musical”, Natalia Lafourcade
País: México
Para quem gosta de: música mexicana, música folk mexicana
Comece por: “Nada es verdad’
38. “Dawn of Chromatica”, Lady Gaga
País: Estados Unidos
Para quem gosta de: house, EDM
Comece por: “Fun Tonight (Pabllo Vittar Remix)”
37. “Portas”, Marisa Monte
País: Brasil
Para quem gosta de: MPB
Comece por: “Calma”
36. “Summer City”, Kim Areum
País: Coreia do Sul
Para quem gosta de: k-pop, city pop
Comece por: “It’s You”
35. “TYRON”, Slowthai
País: Reino Unido
Para quem gosta de: rap britânico
Comece por: “CANCELLED”
34. “Αποχρώσεις” (Aphrosis), Helena Paparizou
País: Grécia
Para quem gosta de: dance-pop, pop grego
Comece por: “Deja Vu”
33. “Un Canto Por México, Vol. 2”, Natalia Lafourcade
País: México
Para quem gosta de: música mexicana, ranchera, bolero
Comece por: “Nada Es Verdad”
32. “Sensational”, Erika de Casier
Países: Portugal, Dinamarca
Para quem gosta de: r&b contemporâneo
Comece por: “Polite”
31. “רוקנרול בצהריים” (Rock ‘n’ Roll BaTsohoraim), Bar Tzabari
País: Israel
Para quem gosta de: música israelense, muzika mizrahit, pop rock
Comece por: “חדרה”
30. “Инсомния” (Insomniya), Lesha Svik
País: Rússia
Para quem gosta de: pop rap, rap russo
Comece por: “Я буду помнить”
29. “Zhiva I Ne Zalizna”, The Hardkiss
País: Ucrânia
Para quem gosta de: rock alternativo,
Comece por: “Жива”
28. “Vinyl #2”, Zivert
País: Rússia
Para quem gosta de: dance-pop, synthpop, pop russo
Comece por: “ЯТЛ”
27. “Sour”, Olivia Rodrigo
País: Estados Unidos
Para quem gosta de: pop americano, cantauror(es), teen pop
Comece por: “good 4 u”
26. I AM PABLLO (Ao Vivo), Pabllo Vittar
País: Brasil
Para quem gosta de: pop brasileiro, tecnobrega, brega, dance-pop, forró eletrônico
Comece por: “A Lua – Ao Vivo”
25. “Kick iii”, Arca
País: Venezuela
Para quem gosta de: deconstructed club, experimental hip hop, glitch hop
Comece por: “Bruja”
24. “Stand For Myself”, Yola
País: Reino Unido
Para quem gosta de: country Soul, pop Soul
Comece por: “Stand For Myself”
23. “Afrique Victime”, Mdou Moctar
País: Níger
Para quem gosta de: tishoumaren, rock psicodélico
Comece por: “Afrique Victime”
22. “Meu Coco”, Caetano Veloso
País: Brasil
Para quem gosta de: MPB
Comece por: “Não Vou Deixar”
21. “BAILE”, FBC & VHOOR
País: Brasil
Para quem gosta de: miami bass, pancadão
Comece por: “Delírios”
20. “Daddy’s Home”, St. Vincent
País: Estados Unidos
St. Vincent prova que é uma das maiores artistas da atualidade ao criar mais um universo do zero em “Daddy’s Home”. No novo álbum, ela mira em um mundo entre os anos 60 e 70 com a safadeza de um “Young Americans” de David Bowie. O resultado é um grande projeto que coloca Annie Clark como uma grande compositora e Jack Antonoff como um ímpar produtor.
Para quem gosta de: soul psicodélico, art rock
Comece por: “Pay Your Way In Pain”
19. “Ignorance”, The Weather Station
País: Canadá
Enquanto Tamara Lindeman, vocalista do The Weather Station, dança pelo álbum “Ignorance” com seus sensíveis vocais, o ouvinte é brindado com uma das ouvidas mais confortáveis de 2021. É um projeto delicado, introspectivo, mas que quando entra na sua playlist, não sai mais.
Para quem gosta de: indie pop
Comece por: “Tried to Tell You”
18. “Te amo lá fora”, Duda Beat
País: Brasil
Em “Te amo lá fora”, Duda Beat reivindica ser mais do que a MC Bixinho (em outras palavras, uma cantora de um hit só). No álbum, ela evolui vocalmente e também em produção, que agora flerta com vários gêneros diferente (como o trap) sem parecer forçado.
Para quem gosta de: pop brasileiro, alt-pop, r&b alternativo
Comece por: “Meu Pisêro”
17. “Ancient Dreams in a Modern Land”, Marina
País: Reino Unido
Às vezes um pouco “tweet da Claudia Leitte se chamando de lacriane”, mas “Ancient Dreams in a Modern Land” é um bom retorno de Marina aos trilhos após o horroroso álbum “Love + Fear”. Com a exceção de algumas ideias meio discutíveis que ela traz em algumas músicas, o projeto é um bom manifesto da cantora em prol do feminismo e da própria carreira.
Para quem gosta de: pop rock, pop
Comece por: “Man’s World”
16. “Diretoria”, Tasha & Tracie
País: Brasil
Curto e grosso, “Diretoria” é um álbum quase sufocante (em um bom sentido) por conta de sua sagacidade e flows imaculados das irmãs Tasha & Tracie. É repleto de atitude, tem letras divertidas e merece a atenção de qualquer pessoa que busca um trapzinho despretensioso para embalar os dias.
Para quem gosta de: rap brasileiro, trap brasileiro
Comece por: “Cheat Code”
15. “El Madrileño”, C. Tangana
País: Espanha
Possivelmente a resposta masculina ao álbum “El Mal Querer” de Rosalía, “El Madrileño” é um projeto ambicioso e repleto de ousadia que mostra a maturidade de C. Tangana nesse ponto de sua carreira. Imagina colocar Toquinho numa música como “Comerte Entera”? Aliás, a lista de colaboradores é um surto coletivo daqueles… Enfim, o repertório de Tangana no álbum é imenso e prova que vocais limitados não precisam resultar em músicas limitadas.
Para quem gosta de: flamenco pop, pop latino, reggaeton
Comece por: “Tu me dejaste de querer”
14. “Patroas 35%”, Marilia Mendonça, Maiara & Maraisa
País: Brasil
Quando se entende que o nome do álbum “Patroas 35%” é assim pois seria apenas uma parte do projeto entre Marilia Mendonça e as gêmeas Maiara e Maraisa, a morte precoce da primeira se torna ainda mais dolorosa. Pelo álbum conseguimos ver que Marilia era uma das melhores compositoras não só do sertanejo, mas da música brasileira em geral, e que a perda para a nossa cultura popular é imensurável. Como em “Você Não Manda em Mim”, a cantora sabia como colocar o feminismo nas casas brasileiras sem parecer forçada e sem receber reprovação dos fãs. “Esqueça-me se for capaz”? Impossível, Marilia.
Para quem gosta de: sertanejo universitário
Comece por: “Presepada”
13. “Roteiro para Aïnouz vol. 2”, Don L
País: Brasil
A linha que separa um rapper brasileiro das referências estadunidenses pode ser bem tênue, mas Don L consegue ficar bem do lado de cá. “Roteiro para Aïnouz vol.2” é indiscutivelmente tupiniquim mesmo que faça acenos aos ritmos de fora, como o UK Drill. O flow dele é muito estranho (em um bom sentido) e se destaca com maestria pelo sotaque fortalezense. Conta muito bem histórias (todas com um tom revolucionário), mas o que impressiona mesmo é a riqueza e pluralidade da produção.
Para quem gosta de: rap nacional
Comece por: “pânico de nada”
12. “Happier Than Ever”, Billie Eilish
País: Estados Unidos
Ainda que não seja um projeto muito polido e coeso, “Happier Than Ever” é um álbum que dispensa qualquer ideia de que Billie Eilish seja algo passageiro. Aqui ela segue com a estranheza que foi o ponto de sucesso em “When we all fall asleep, where do we go?”, mas experimenta e segue em frente com maluquices como a catástica faixa-título.
Para quem gosta de: pop americano, alt-pop, cantautores (as)
Comece por: “Happier Than Ever”
11. “Психи попадают в топ” (Psikhi Popadayut V Top), Max Korzh
País: Belarus
É difícil comparar Max Korzh com outros rappers pelo mundo. É um case único de um cara meio “anti-mídia” que mesmo assim conseguiu angariar uma legião de fãs apaixonados por todo o Leste Europeu. No primeiro álbum em quatro anos, Max entrega o melhor projeto da carreira mesmo que muitas das sonoridades e temáticas sejam comuns a ele. Se você curte um rap bem produzido e que diverte sem se importar muito com a barreira linguística, “Psikhi Popadayut V Top” é o seu álbum.
Para quem gosta de: pop rap, rap russo, hardcore hip hop
Comece por: “Афган”
10. “Eu tenho a senha”, João Gomes
País: Brasil
Com apenas 19 anos, o primeiro álbum do pernambucano João Gomes já nasce fadado a virar clássico. É um ótimo projeto (mesmo que a voz dele não seja agradável para todos) com uma boa variedade de temas e surpreendentes habilidades do cantor em contar histórias. Assim como nas introduções com vários “salves”, “Eu Tenho a Senha” é o álbum que vai povoar por muito tempo os churrascos e festas por todo o Brasil.
Para quem gosta de: piseiro
Comece por: “Meu Pedaço de Pecado”
9. “Delta Estácio Blues”, Juçara Marçal
País: Brasil
Um dos grandes nomes da vanguarda paulista, Juçara Marçal chutou o balde e lançou a pedreira que é o “Delta Estácio Blues”. Neste projeto, a cantora flerta um pouco mais com uma pegada industrial (e até puxada pro rap) repleta de agressividade e originalidade.
Para quem gosta de: vanguarda paulista, industrial pop, art pop
Comece por: “Crash”
8. “Magic Still Exists”, Agnes
País: Suécia
Quando a tendência disco parecia ter pego o seu ônibus e dado adeus, Agnes se atirou na frente e disse que não ia deixar. “Magic Still Exists” chega um pouco tarde para o salseiro do pop revival dos anos 70 e 80, mas o resultado é digno dos outros que recebemos em 2020. Apesar de ser muito curto, é banger seguida de banger com direito a excelentes interludes.
Para quem gosta de: pop, nu-disco, electro-disco
Comece por: “24 Hours”
7. “An Evening With Silk Sonic”, Silk Sonic
País: Estados Unidos
“An Evening With Silk Sonic” não inventou a roda, mas fez parecer para todos nós que o negócio foi originado por eles. O revival improvável do smooth soul teve um sucesso que não é tão surpreendente por conta qualidade entregue por Bruno Mars e Anderson Paak. É como se fosse o destino deles entregar um projeto destes em algum momento e também fazer com que a gente comprasse. “An Evening” é puro orgasmo sonoro para quem curte ouvir algo mais orgânico e com melodias cheias de sentimento, fazendo dele uma das ouvidas mais prazerosas de 2021.
Para quem gosta de: smooth soul, r&b contemporâneo
Comece por: “Smokin out the Window”
6. “Krasivo”, Tina Karol
País: Ucrânia
O álbum “Krasivo” poderia se chamar “crise dos 30 e poucos” que ninguém iria notar a diferença. No projeto de quase vinte minutos, a ucraniana Tina Karol rasga a cartilha da boa moça que o Leste Europeu conhece e aposta em um throwback sensual aos anos 80 e 90. É um projeto redondinho que não deixa a sensação de que falta algo ou de excessos.
Para quem gosta de: pop russo, pop.
Comece por: “Skandal”
5. “Nonante-Cinq”, Angèle
País: Bélgica
Se a língua francesa precisasse de um símbolo, seria Angèle. A cantora belga tem uma voz ímpar e doce que combina perfeitamente com o idioma. O pop leve na produção, então? A fórmula do sucesso. “Nonante-Cinq” faz referência ao ano de nascimento de Angèle e representa uma evolução da cantora em relação ao seu primeiro álbum, “Brol”. Aproveite a montanha-russa.
Para quem gosta de: pop, pop francês, alt-pop
Comece por: “Bruxelles je t’aime”
4. “The Turning Wheel”, SPELLING
País: Estados Unidos
Por conta da atmosfera quase surreal de conto de fadas, “The Turning Wheel” é facilmente um dos álbuns mais bem produzidos dos últimos anos. A cantora estadunidense SPELLING não canta, seduz. Convida o ouvinte a entrar em um mundo paralelo digno das maiores do art pop (como Kate Bush) e nos coloca em odisseias únicas, como na confessional “Boys at School”.
Para quem gosta de: art pop
Comece por: “Boys at School”
3. “Marmota”, Getúlio Abelha
País: Brasil
O álbum mais original de 2021 é, indiscutivelmente, do artista piauiense Getúlio Abelha. Em “Marmota”, o cantor cria um liquidificador sonoro com ingredientes geograficamente próximos (as melodias do forró eletrônico, brega e arrocha), assim como uma atitude psicodélica digna de Raul Seixas. Com uma boa dose de cultura LGBT+, Getúlio mostra um potencial imenso e uma visão artística animadora demais para um projeto de estreia.
Para quem gosta de: pop brasileiro, forró eletrônico, brega
Comece por: “Sinal Fechado”
2. “Sometimes I Might Be Introvert”, Little Simz
País: Reino Unido
Li em algum lugar que a cabeça dos introvertidos seria mais rápida pois se vive muito mais dentro de si do que fora. Esse parece ser o caso de Little Simz, que já coloca no título que pode ser um pouco introvertida, sim, mas faz dessa suposição uma máxima irrefutável. Posso contar nos dedos quantos álbuns – não só nesta década, mas no século – são tão criativos, bem ilustrados, cinematográficos e pretensiosos no sentido positivo. Aqui se cria toda uma pompa e se banca.
“Sometimes I Might Be Introvert” é a força da mulher negra, que precisou vir em 2021 ensinar ao mundo que no Reino Unido se faz bom rap e se tem grandes produtores e muitas histórias para contar. Com um flow hipnotizante, ela carrega um álbum relativamente grande com maestria e sem passar uma sensação de que algo está ali por mera vaidade em busca de streams (alô, Drake).
Para quem gosta de: rap e música em geral, pelo amor de Deus!!!
Comece por: “Introvert”
Álbum do ano: “Batidão Tropical”, Pabllo Vittar
País: Brasil
O álbum do ano não poderia ser outro. Irresistível, viciante e redondinho, “Batidão Tropical” é o melhor trabalho da carreira de Pabllo Vittar por alguns motivos.
Por exemplo, mesmo que ainda siga uma cartilha especial de internacionalização da carreira, Pabllo resolveu olhar para o Brasil. E olhar para o Brasil significou também olhar para si. É resgatar uma infância regada pelos grandes hits do tecnobrega e outros ritmos que são sucessos mais restritos ao Nordeste e ao Norte.
Formado por três músicas originais e seis regravações ,”Batidão Tropical” é, a bem da verdade, é um grande espelho. É o momento em que a artista Pabllo olha para o menino Phabullo e se reconecta com as cantoras que foram suas professoras extraoficiais, como Eliza Mell e Mylla Karvalho.
A voz exagerada e agudíssima de Pabllo muitas vezes serviu de piada pelos seus críticos, mas aqui os pontos se ligam como um grande quebra-cabeça. Não há ninguém melhor do que Pabllo (e peço perdão para a grande intérprete que é Eliza Mell) para, por exemplo, interpretar a melodramática “Ânsia”, melhor faixa do projeto. Poucas pessoas transformaram “Ultrasom” em uma viagem drum n’ bass repaginada que poderia estar no último projeto da queridinha do alternativo, Charli XCX. Nenhuma versão soa inferior às originais e até diria que todas superam. Seja pela qualidade de gravação em estúdio, produção ou por ser Pabllo Vittar.
“Batidão Tropical” não é um projeto pretensioso, mas já nasceu com rótulo de clássico antecipado. Ele veio para lembrar o Brasil que amamos e que merece a nossa esperança. É a nossa alegria, o nosso presente e o nosso futuro. Parabéns, Pabllo!
Para quem gosta de: pop brasileiro, tecnobrega, brega, forró eletrônico
Comece por: “Zap Zum”
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As 100 melhores músicas de 2021
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