Nesta sexta (25), a EBU (União de Radiodifusão Europeia) divulgou os números do Eurovision 2023, festival realizado nos dias 9, 11 e 13 deste mês na cidade de Liverpool, no Reino Unido. De acordo com o órgão, o Eurovision contou com cerca de 162 milhões de telespectadores ao longo dos três dias de show, valor ligeiramente maior que o do ano passado (161 milhões). O share médio das 38 televisões públicas analisadas durante a transmissão foi de 40,9%, número que representa mais que o dobro da média destes canais (17,8%).
O Reino Unido, país anfitrião “em nome” da Ucrânia, obteve sua maior audiência já registrada, com uma média de 9,9 milhões de telespectadores assistindo a Grande Final no canal BBC One. O valor representa um aumento de 12% em relação a 2022, com uma taxa de share em 63%. Na Ucrânia, país vencedor do ano passado, a taxa foi de 19,7%.
Como era de se esperar, a vitória de Loreen pela Suécia gerou ótimos números em audiência no país, que contou com uma audiência média de 2,3 milhões de telespectadores e taxa de share em 82,3%. Na Finlândia, vice-campeã com a badalada “Cha Cha Cha”, os nórdicos registraram 1,7 milhão de pessoas ligadas na televisão torcendo por Käärijä, maior número desde 2007, ano em que a nação sediou o festival pela única vez.
Em um terço dos mercados analisados (13 de 39), o Eurovision alcançou mais de 50% de share em audiência, liderado (como de costume) pela Islândia com 98,7% e seguido de perto por outros mercados nórdicos (Noruega 87,8%, Finlândia 85,6% e Suécia 82,3%). Outros mercados que obtiveram uma taxa de audiência superior a 50% foram Armênia, Bélgica (região de Flandres), Chipre, Croácia, Eslovênia, Estônia, Israel, Lituânia e o país anfitrião, Reino Unido.
No Youtube, a Grande Final foi assistida por 7,6 milhões de pessoas e as semifinais por 3,2 milhões. No TikTok, plataforma parceira do evento, os três shows foram assistidos 4,8 milhões de vezes.
Engajamento online nas alturas
O maior evento musical do mundo não saiu da boca do povo! De acordo com a EBU, foram publicados 4 milhões de tweets usando a palavra “Eurovision” entre a primeira semifinal e a Grande Final. Na conta oficial do festival, as postagens tiveram mais de 113 milhões de impressões entre 30 de abril e 15 de maio. Fun fact: o perfil do Kolibli na rede social registrou 1,2 milhão de impressões no mês do festival (bora, Brasil!).
No canal oficial do Eurovision no Youtube, foram registrados 45 milhões de espectadores únicos em 232 países e territórios assistindo a conteúdos durante a semana das transmissões ao vivo (aumento de 2,7 milhões em relação a 2022). 63% dos espectadores do YouTube tinham entre 16 e 34 anos.
Já na rede patrocinadora Tiktok, 105 milhões de contas únicas foram alcançadas pela conta oficial durante as duas semanas do evento com um total de 315 milhões de visualizações, número que representa aumento de 40% em relação ao ano anterior. Em termos de engajamento, também tivemos muitos zeros à direita. Foram realizadas 25 milhões de ações (curtidas, comentários, etc.) no TikTok durante as semanas do concurso, e a conta do Eurovision ganhou 644.000 novos seguidores. Vídeos na plataforma usando a hashtag #Eurovision2023 foram assistidos 4,8 bilhões de vezes.
O mundo todo votou
Pela primeira vez neste ano, os espectadores de países não participantes também puderam votar de forma online em suas músicas favoritas. Votos foram recebidos de 144 países no total, incluindo os 37 países participantes.
Apesar da grande adesão do Brasil nesta edição (figurando nos assuntos mais comentados do Twitter em dois dos três dias de festival), não estivemos entre os países que mais enviaram votos. De acordo com a EBU, os espectadores dos Estados Unidos, Canadá, Kosovo, Luxemburgo, Nova Zelândia, México, Hungria, Eslováquia, Emirados Árabes Unidos, Turquia e Chile representaram a maioria dos votos que formaram o chamado “Resto do Mundo”.
*Texto com informações de EBU
Imagem destacada: Chloe Hashemi / EBU
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