Com mais da metade do ano completo, chegou a hora de recapitular o que de bom já tivemos em 2021 e indicar algumas canções novas para a sua playlist!
Quem acompanha o site há algum tempo sabe que, apesar do trabalho ser maior, preferimos montar as listas de músicas por conta da variedade de gêneros e nacionalidades que ela proporciona. Portanto, o Kolibli criou uma seleção com as 50 músicas mais legais de 2021 até agora com alguns comentários que podem te indicar se vale a pena ouvir tal artista ou não. Bora ver os escolhidos?
As 50 melhores músicas de 2021 (até agora e em ordem aleatória)
Acesse a playlist com todas as músicas no Youtube ou no Spotify
“Leave The Door Open”, Silk Sonic (Estados Unidos)
Sob o nome Silk Sonic, Bruno Mars e Anderson .Paak colocam o smooth soul de volta ao topo das paradas com o sensual single “Leave The Door Open”.
“Apostas e Contratos”, Ashira, Fleezus (Brasil)
“Apostas e Contratos” é uma grande oportunidade para quem curte o som do rapper Fleezus (que é um dos responsáveis pelo aclamado “Brime!”) e se interessa em ouvi-lo numa pegada diferente. Com o apoio dos bons vocais da cantora Ashira, a produção assinada por Iuri Rio Branco é repleta de química entre os dois artistas.
“BESTSELLER”, Max Barskih & Zivert (Ucrânia/Rússia)
Se você procura por um pop russo ordinário, mas com um gostinho especial pela presença de grandes artistas como Max Barskih e Zivert, “Bestseller” é a música para você.
Leia a resenha completa de “Bestseller”
“Hazy”, Chloe x Halle (Estados Unidos)
A faixa bônus incluída na nova versão do álbum “Ungodly Hour” prova com sua sensualidade caótica que merece uma atenção muito maior do que recebe.
Leia a resenha completa de “Ungodly Hour (Chrome Edition)
“SHUM”, Go_A (Ucrânia)
Com “SHUM”, a banda de folktrônica GO_A não só elevou o potencial de sua participação em relação ao ano passado, como também entregou uma das músicas mais originais que o festival recebeu na última década
“MONTERO (Call Me By Your Name)”, Lil Nas X (Estados Unidos)
Após uma bem sucedida incursão em um country-trap na música “Old Town Road”, o rapper Lil Nas X mistura rap, cultura LGBT+ e flamenco pop na viciante “Montero”.
“Déjà Vu”, Marisa Monte (Brasil)
Dentre as músicas do novo álbum de Marisa Monte, “Déjà Vu” talvez seja o maior exemplo de como a cantora carioca não precisa inventar muito para ser uma das figuras mais cativantes da MPB brasileira.
“Mata Hari”, Efendi (Azerbaijão)
Novo Eurovision, nova figura histórica: sai Cleópatra, entra Mata Hari. O modelo de pop étnico, por outro lado, é o mesmo, mas Efendi consegue torná-lo um pouco mais viciante do que em 2020.
“Venus Fly Trap”, MARINA (Reino Unido)
“Por que ser uma florzinha quando você pode ser uma planta carnívora?” – é o questionamento de Marina Diamandis em “Venus Fly Trap”, pop rock com tons de new wave que exala a autoconfiança que faz com que o seu novo álbum funcione.
“Up”, Cardi B (Estados Unidos)
Mesmo que não seja a faixa mais extraordinária no catálogo de Cardi B, “Up” é uma boa evidência de que a rapper encontrou o seu estilo e se recusa a ser uma tendência passageira.
“Родной”, LOBODA (Ucrânia)
Com a balada “Rodnoy”, Loboda volta ao som mais sóbrio e dramático que a consagrou em grandes hits como “Sluchaynaya” e “Moy”.
“Down”, St. Vincent (Estados Unidos)
“Enfrente seus demônios, faça tratamento, saia do país, culpe o seu pai… Só saia de perto de mim”. Em “Down”, St. Vincent traz uma vingança do ponto de vista de uma pessoa afetada por alguém que coloca a culpa de seus erros unicamente nos traumas pessoais.
“Karma”, Anxhela Peristeri (Albânia)
Anxhela Peristeri, representante da Albânia no Eurovision 2021, canta na língua de seu país e mesmo assim consegue contar uma história universal e compreensível: o karma chega uma hora, assim como foi para ela.
“Parking Lot”, The Weather Station (Canadá)
Quando não estamos nos sentindo muito bem, até algo banal como o voo de um pássaro pode engatilhar algum tipo de reflexão. É sobre isso que uma das melhores faixas do álbum “Ignorance” relata com o apoio de uma delicada produção com cordas e piano.
“A Lua”, Pabllo Vittar (Brasil)
Não tem jeito: no álbum novo de Pabllo Vittar, “A Lua” é a melhor entre as músicas originais do projeto por conta da performance vocal dramática da cantora.
“Meaningless”, Charlotte Cardin (Canadá)
Com o deslumbrante apoio de backing vocals, a cantora Charlotte Cardin faz o tropical house ser “cool” de novo em “Meaningless”, uma das músicas pop mais bem produzidas de 2021.
“The Wrong Place”, Hooverphonic (Bélgica)
A clássica banda da Bélgica já merece um espaço apenas por ter feito uma das frases mais lembradas do Eurovision 2021: “não ouse vestir a minha camisa do Johnny Cash!”.
“Anamoni”, Helena Paparizou (Grécia)
Helena Paparizou e baladas românticas são uma combinação que raramente deixam de funcionar. “Anamoni”, vulnerável canção que fecha o álbum “Aphorosis”, é mais um exemplo disso.
“Скандал”, Tina Karol (Ucrânia)
Escolher o primeiro single do álbum “Krasivo” não foi uma das decisões mais difíceis: além de ser a melhor no projeto, entrega a ruptura que Tina Karol tentou propiciar para seus fãs de forma sonora e visual.
“Corte Americano”, Filipe Ret & L7NNON (Brasil)
Apesar dos quase 20 anos de carreira e da falta de habilidade em dar alguns conselhos (brincadeira), Filipe Ret segue mostrando ser relevante no rap nacional com o trap “Corte Americano”.
“growing up is getting old”, VICTORIA (Bulgária)
Tentando encapsular as ansiedades dos jovens adultos em “growing up is getting old”, a representante da Bulgária no Eurovision 2021 acabou por criar um das músicas mais delicadas da edição deste ano.
“Technicolour”, Montaigne (Austrália)
A canção responsável pela primeira eliminação na curta história da Austrália no Eurovision definitivamente não é para todos. Aos aventureiros e aos que curtem uma música repleta de excentricidades: “Technicolour” é para você.
“Trajado de Glock Ela Joga na Cara”, Tz da Coronel (Brasil)
Um dos muitos hits alavancados pela força do Tiktok, o proibidão 150bpm “Trajado” se destaca
pela letra e performance irresistível do funkeiro Tz da Coronel.
“Discoteque”, THE ROOP (Lituânia)
Como tantos outros artistas do Eurovision 2021, a banda The Roop elevou a qualidade de sua entrada no festival ao lançar o pop quase progressivo de “Discoteque”.
“Muriendo De Envidia”, C. Tangana & Eliades Ochoa (Espanha)
Em parceria com o artista cubano Eliades Ochoa, “Muriendo de Envidia” é um flamenco pop que ajuda a embelezar ainda mais o mosaico de gêneros do álbum “El madrileño”.
“Невидимка”, Husky (Rússia)
O single “Nevidimka” não representa nada de muito inédito em relação ao que o rapper Husky faz, mas é justamente por isso que ele funciona (mais uma vez).
“Tipota”, Giorgos Sabanis (Grécia)
Em um movimento que lembra o lançamento da música “Diamonds” pelo cantor Sam Smith, Giorgos Sabanis também dá uma folga na série de baladas com a mid-tempo “Tipota”.
Nada Es Verdad, Natalia Lafourcade & Los Cojolites (México)
Criada a partir do contexto em que vivem os músicos do grupo Los Cojolites, “Nada Es Verdad” é uma bela canção de protesto. O engraçado é que em ambas as versões do álbum “Un Canto Por México”, a melhor música do projeto é uma colaboração entre Natalia e a banda.
“Secret”, YUKIKA (Coreia do Sul)
A nipo-coreana YUKIKA (e atual dona do Kolibli Álbum do Ano) segue em boa forma no EP “timeabout”, que ainda flerta com a city pop, mas agora está mais direcionada ao k-pop tradicional. “Secret” é um dos destaques, mas poderíamos separar qualquer música do projeto!
Leia a resenha do EP “timeabout,”
“bam bam”, DOROFEEVA (Ucrânia)
Como não dá para escolher o single “Gorit” pois foi lançado em 2020, “bam bam” é uma faixa sensual que entrega tanta energia quanto o maior hit de Dorofeeva (e merece a sua atenção).
Leia a resenha do EP “dofamin”.
“Tu e Eu”, DUDA BEAT & Cila do Coco (Brasil)
Como bons apreciadores das grandes aberturas de álbuns, não poderíamos deixar de indicar a música que inicia o álbum “Te Amo Lá Fora” com o pé direito.
“Boys at School”, Spellling (Estados Unidos)
Candidatíssima ao titulo de música do ano, “Boys at School” é uma experiência intensa de art pop dramático sob a perspectiva de Spellling quando era adolescente.
“Look What You’ve Done”, Zara Larsson (Suécia)
No deserto de boas ideias que é o novo álbum de Zara Larsson, a ABBA-tica “Look What You’ve Done” é um oásis que merece mais atenção.
“На горе мак”, Zventa Sventana (Rússia)
“Na gore mak”, carro-chefe do álbum homônimo da banda Zventa Sventana, entrega um pouco mais da folktrônica que o grupo costuma servir.
“BUZZCUT”, BROCKHAMPTON & Danny Brown (Estados Unidos)
Uma participação entre um grupo como o BROCKHAMPTON e o excêntrico rapper Danny Brown não poderia terminar em algo diferente do que foi apresentado no single “Buzzcut”.
“Abittipsy”, YOUHA (Coreia do Sul)
Se a tendência do synthwave parece saturada, a coreana Youha vem com a apoteótica “Abittipsy” para mostrar que ainda é possível extrair mais desse gênero e da nostalgia dos anos 80.
“Please”, Jessie Ware (Reino Unido)
O relançamento do aclamado álbum “What’s Your Pleasure” não poderia ser melhor promovido do que com o primeiro single “Please”, que segue a mesma pegada de influências disco do projeto original e com a mesma qualidade.
“Girl From Rio”, Anitta (Brasil)
Com a utilização do sample de um dos maiores clássicos da música popular (e erudita) brasileira, Anitta mostra em “Girl From Rio” a ousadia que esperamos ver mais vezes em seus lançamentos.
Leia a resenha completa de “Girl From Rio”.
“Аттестат”, Max Korzh (Rússia/Belarus)
O rapper bielorrusso Max Korzh parece estar em um momento de transição e “Attestat” é uma prova de que o artista começou a fazer experimentações com bons resultados.
“Kenatsd Khmem”, Iveta Mukuchyan (Armênia)
Após uma série de singles pouco expressivos, Iveta Mukuchyan brilha no cover de “Kenatsd Khmem”, musica originalmente cantada pela artista Araksia Varderesyan.
“RUSSIAN WOMAN”, Manizha (Rússia/Tajiquistão)
Quem disser que esperava uma música como “Russian Woman” representando a Rússia no Eurovision desse ano está mentindo. Ela não só é arriscada do ponto de vista artístico, como também aborda críticas sociais raras em um país que reprime qualquer tipo de ativismo.
Leia “As melhores músicas do Eurovision 2021”
“Slava Bogu”, SLAVA KAMINSKA (Ucrânia)
Antes parte do duo NEANGELI, Slava Kaminska traça novos caminhos sozinha com a irônica “Slava Bogu” e seu timbre peculiar.
“Voguebike”, Getúlio Abelha (Brasil)
Do forró eletrônico ao bate-cabelo, “Voguebike” é o auge da criatividade e bizarrice do cantor Getúlio Abelha em seu álbum “Marmota”.
“Polite”, Erika de Casier (Portugal)
Em “Sensational” – álbum de vibes nostálgicas que remetem a músicas de estrelas do R&B como Sade e Erykah Badu – “Polite” se destaca como a música mais viciante do projeto.
“Voilà”, Barbara Pravi (França)
Barbara Pravi coloca a chanson de volta aos palcos do Eurovision com a brilhante “Voilà”.
“Track X”, Black Country, New Road (Reino Unido)
Se você curte rock experimental e letras enigmáticas, “Track X” é uma boa pedida para você.
“good 4 u”, Olivia Rodrigo (Estados Unidos)
Certamente o maior hit do ano até agora, “good 4 u” merece todo o respaldo que tem recebido. É bem escrita, produzida e recupera uma sonoridade pop rock dos anos 2000 nos moldes de outras artistas ex-Disney (como Miley Cyrus e Demi Lovato).
“CANCELLED”, slowthai & Skepta (Reino Unido)
Em “Cancelled”, os rappers Slowthai e Skepta se divertem enquanto caçoam da cultura do cancelamento.
“Se Me Va A Quemar El Corazón”, Mon Laferte (Chile)
A faixa que abre o álbum “Seis” é uma espécie de rancheira – gênero tradicional mexicano – com vocais carregados de emoção em que Mon Laferte discorre sobre um amor doloroso.
“I WANNA BE YOUR SLAVE”, Måneskin (Itália)
Uma das maiores sensações de 2021, a banda Måneskin mostra na White Stripes-esca “I Wanna Be Your Slave” que tem mais a oferecer do que a música vencedora do Eurovision deste ano.
Leia também:
Os melhores álbuns de 2021 até agora
Grammy 2021: apesar da preparação desastrosa, a premiação se reinventa e acerta no tom
putz, lista perfeita <3